sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Gratidão, foco e fé. Que 2017 venha com tudo!


Olá, meus queridos seguidores!

2017 está batendo à porta e eu te pergunto: O QUE VOCÊ ESPERA DESTE NOVO ANO? O QUE VOCÊ FEZ EM 2016 QUE LEVARÁ PARA 2017? O QUE DEIXARÁ PARA TRÁS?

Bom, reflita sobre as perguntas... mas, desde já, tenho uma resposta para te dar.

TUDO DEPENDE DE VOCÊ!

Muitas pessoas fazem promessas de ano novo: “vou emagrecer!”, “vou guardar dinheiro”, “vou viajar”, “vou cuidar mais de mim”, “farei isso”, “ farei aquilo”, etc.

É muito comum fazer uma lista com quase TRINTA itens, e no final de fevereiro, início de março ou abril, já nem se olha mais a tal lista. Aí, o que acontece? Deixamos para depois, para 2018, 2019, 2020... E com isto, perdemos as contas de quanto tempo deixamos passar!

Que tal fazer diferente desta vez?

Elenque TRÊS, apenas três itens da sua lista como prioridade. Imagine quais os benefícios você teria ao alcançar seus objetivos. Pense no que será feito para atingir o que almeja e, ainda, como está o seu nível de comprometimento consigo mesmo para buscar os resultados.

Tudo aquilo em que você se dedica com determinação e foco está ao seu alcance. O abismo que te separa do seu desejo é a ATITUDE que você tem diante dele!

Reflita!

Tenham um ótimo final de ano...

2017 com gratidão, foco e fé!

Um abraço,

Kelly Fonseca.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Dez perguntas para Marshall Goldsmith

Ter uma atitude positiva diante das adversidades é o melhor caminho para o sucesso na empresa e na vida pessoal, afirma o especialista americano em gestão Marshall Goldsmith

Autor de livros sobre sucessão e liderança, Goldsmith argumenta que identidade e reputação são também cruciais para ter sucesso no trabalho. “As pessoas devem ter claro quem são e o que querem ser e fazer para ser bem-sucedidas”

Como você resolve um problema? Marshall Goldsmith, coach americano de mais de uma centena de presidentes de empresas, diz que há apenas duas formas. Ou você acaba de vez com o problema ou muda sua relação com ele. Reconhecido como um dos mais influentes especialistas em gestão pelo ranking 50 Business Thinkers, da American Management Association, Goldsmith diz que a atitude positiva é a melhor forma de chegar ao sucesso e à felicidade no trabalho e na vida pessoal. O título de seu livro, Mojo, é uma expressão que Goldsmith usa para esse espírito positivo, que aumenta a capacidade de lidar com as adversidades.

1. O senhor diz que as pessoas têm duas alternativas diante de um problema: mudar a si mesmo ou a situação. Qual é a melhor?


Depende. Muitas vezes mudar a sua atitude perante a empresa ou perante os tomadores de decisão ajuda muito. Mas mudar a si mesmo não é inerentemente melhor ou mais fácil do que mudar a situação. Agora, uma questão é importante. As pessoas precisam aceitar que quem vai tomar decisões é quem tem o poder para isso. E se uma decisão tomada não pode ser alterada, é preciso aceitar esse fato e procurar outras formas de resolver o problema.

2. Que tipo de atitude deve ter alguém que está desestimulado?

As pessoas devem agir como vendedoras. Ou seja, precisam convencer os outros a fazer algo que lhes favoreça, porque também será bom para eles. É como um vendedor numa loja. Quando ele tenta comercializar uma camisa, não fala para o cliente comprar porque dessa forma ele ganhará uma comissão.

3. Em seu novo livro, o senhor descreve quatro fatores essenciais para ser feliz. E um deles é identidade. O que o senhor quis dizer?

As pessoas têm de saber quem são, o que querem ser e o que querem fazer para ser bem-sucedidas e felizes. Estabelecer os critérios mínimos para a felicidade é a melhor forma de verificar o que realmente importa e tem valor na vida. Uma pessoa bem-sucedida é aquela que ocupa a maior parte do seu tempo com atividades que a deixam feliz.

4. O segundo fator é a reputação. Qual a sua sugestão para que herdeiros construam sua reputação dentro da empresa do pai?

Minha sugestão é trabalhar com a mãe ou o pai e aprender quem são as pessoas-chave na empresa para a sucessão. Feito isso, o primeiro passo é começar uma relação pessoal e sincera com essas pessoas. Assim, o herdeiro construirá a sua reputação ao longo do tempo. No meu livro falo isso: construir uma reputação leva tempo, e para isso é preciso trabalhar com as pessoas-chave no negócio.

5. O senhor também diz que realização e aceitação são dois fatores que impactam o profissional e o pessoal.

Exatamente. Quando falo sobre realização, discuto o que faço pelo trabalho, mas também o que o trabalho faz por mim. Vamos falar novamente sobre o filho sucessor de um grande líder empresarial. É muito importante que essa pessoa tenha motivação para fazer o trabalho, mas é preciso averiguar também se ela se sente recompensada pelo trabalho e se gosta do que faz. Do contrário, a sucessão não vai dar certo. O outro fator é a aceitação. Em muitos casos, o empreendedor é uma pessoa que gosta de controlar a vida e gosta de fazer as coisas acontecerem. Talvez seu filho ou sua filha não tenham esse espírito. O pai precisa entender essa situação sem ficar desapontado, magoado ou bravo. Ele precisa aceitar que as pessoas são diferentes.

6. Normalmente, o pai é mais exigente com o filho do que com os funcionários. Na sua opinião, esse rigor é necessário e eficiente para a construção da reputação do filho na empresa?

A realidade é a seguinte. O pai ou a mãe são incrivelmente bem-sucedidos. E precisam ter certeza de que estão desenvolvendo um bom sucessor. Assumindo que o pai ou a mãe são os donos do negócio, é a decisão deles que vale. Não precisam justificar para ninguém. Mas se eles não têm todas as ações da empresa, a questão é diferente. Precisam explicar muito bem por que seus filhos serão os sucessores. Nesse caso, as expectativas dos pais serão naturalmente maiores, mas eles não devem exigir que o filho ou a filha sejam melhores que qualquer outra pessoa.

7. O sucesso do filho de um empresário bem-sucedido depende mais do jovem ou do comportamento do pai?

Não se pode dizer que depende apenas de um ou de outro. Pessoas bem-sucedidas gostam de vencer e têm a ideia da aposentadoria como algo muito remoto e indesejado. Ou seja, antes de dar espaço para o sucessor e se aposentar, elas precisam encontrar algo a que se dedicar. Por outro lado, é muito difícil para os filhos sucederem pais extremamente bem-sucedidos e ainda manter a própria identidade. Sempre há um envolvimento emocional muito grande. E quando a sucessão ocorre em uma empresa familiar e pequena, a carga emocional é ainda maior.

8. O que o senhor diria para o pai ou a mãe que deseja preparar seu filho para a vida profissional?

Tenha certeza de que seu filho realmente quer implementar aquele projeto de vida. Tenha certeza de que ele não está tomando aquela decisão somente porque está sendo estimulado a isso. A motivação para ser o sucessor do pai ou da mãe tem de partir do próprio filho. O pai tem de desafiá-lo a mostrar que é uma vontade própria, que ele realmente deseja aquilo. E deve compreender que a resposta para esse estímulo pode ser um não.

9. O senhor afirma que o otimismo atrai mais do que o pessimismo. Mas, nas empresas, é muito comum as pessoas não pensarem sempre positivo. Como elas devem se comportar?

Às vezes, as pessoas confundem assertividade com um comportamento no estilo Poliana. Mas é possível ter uma postura muito positiva e ser muito direto ao mesmo tempo. Um exemplo disso é um grande amigo meu, presidente de uma empresa. Apesar de ser sempre muito positivo, ele toma decisões muito difíceis e até polêmicas.

10. O senhor tem um coach que lhe faz algumas perguntas por dia para ajudá-lo a manter-se com esse espírito positivo. Poderia dar um exemplo dessas questões?

No final do dia, a primeira pergunta que você deve responder é quão feliz você foi hoje. As coisas que você fez ao longo do dia fazem sentido para sua vida? É um processo simples e que ajuda a entender de que forma você pode melhorar.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Paciência é virtude!

É importante ser paciente e não acomodado. Estar ciente de que a energia empenhada em qualquer propósito leva um certo tempo para produzir efeito.


terça-feira, 1 de novembro de 2016

Como o seu jeito de lidar com o estresse pode definir o seu sucesso




Muitas pessoas se queixam que, na maioria das vezes, quando as coisas estão indo bem, o rendimento, o humor e paciência no trabalho estão bem, de um modo geral, tudo melhora. Mas, quando as coisas não estão bem, com trabalhos atrasados, orçamentos apertados, entre outras situações, a sua gestão e o seu comportamento mudam consideravelmente. Isso gera frustração e pouca paciência.

Essa é exatamente a situação que as pessoas que não conseguem trabalhar com pressão e em situações de estresse enfrentam. Algumas pessoas não possuem a habilidade para lidar com essas situações de forma eficaz e produtiva.

Não seria surpresa se a inconstância dessas pessoas – calmos em um dia e agitados em outros – traga aos funcionários incerteza e insegurança. Isso gera nos empregados uma retenção de problemas e menor engajamento e dedicação à empresa.

A realidade é que, ser gestor é inevitavelmente muito estressante. Eles possuem muitos projetos de que são responsáveis, possuem seus próprios trabalhos individuais, além da quantidade de relações que precisam manter para deixar o ambiente positivo, como relações com seus funcionários, seus chefes, com clientes, com os representantes de vendas, entre outros. E todas essas situações propiciam oportunidades para a frustração, conflitos e tensões.

Nesse ramo, é muito fácil se sentir altamente sob pressão. Os gestores são ou estão extremamente estressados em algum momento da vida. Mas o fator mais importante está em como você aguenta isso. Você deve manter esses problemas sob controle e não deixá-los mudar o seu jeito de agir e de atuar como gestor.

Há inúmeras táticas conhecidas para ajudar a conter e saber lidar com o estresse, mas a mais importe e a mais comum de todas é a autoconsciência. Saber que o estresse pode causar dificuldades é a chave principal para que esses problemas não sejam refletidos na sua gestão.

Bons gestores não querem ser duas pessoas completamente diferentes. Eles preferem ser consistentes e ter controle total sobre eles mesmos. Mas quando há uma situação como essa, um ótimo começo é a honestidade, o reconhecimento desse problema e a vontade de avançar positivamente para mudar isso.

Fonte: Forbes

domingo, 23 de outubro de 2016

9 hábitos de pessoas mentalmente fortes que podem te ajudar


Em 1914, o laboratório de Thomas Edison foi destruído num incêndio, e anos de trabalho foram perdidos.

Isso poderia facilmente ser descrito como a pior coisa a ter acontecido a Edison, mas, em vez disso, o inventor decidiu encarar o incidente como uma oportunidade de reexaminar e reconstruir muito de seu trabalho.

Edison teria afirmado na época: “Graças a Deus que todos os nossos erros foram queimados. Podemos começar de novo, do zero”.

“Em um mundo que não controlamos, a tolerância é obviamente um bem”, disse ao Huffington Post Ryan Holiday, autor de “The Obstacle Is The Way” (O obstáculo é o caminho, em tradução livre).

“Mas a capacidade de encontrar energia e força naquilo que não controlamos é uma vantagem competitiva imensa.”

Ele está falando de força mental, um conceito psicológico difícil de definir e que inclui inteligência emocional, obstinação, resiliência, autocontrole, resistência mental e consciência.

É algo que Edison tinha de sobra e a razão pela qual algumas pessoas são capazes de superar qualquer obstáculo, enquanto outras se esmigalham diante dos desafios e das frustrações do dia a dia.

A capacidade de lidar com emoções e situação difíceis é um indicador importante do nosso sucesso e da nossa felicidade.

Os indivíduos mais capazes neste sentido transformam obstáculos em fontes de crescimento e oportunidade.

E, apesar de muito se falar do que as pessoas mentalmente fortes evitam fazer – tal como viver no passado, ressentir-se do sucesso alheio e sentir pena de si mesmas -, o que elas de fato fazem? Que táticas elas usam para superar as adversidades repetidas vezes?

“O que pensamos ser obstáculos, na verdade, são oportunidades de fazer algo”, diz Holiday. “De uma certa maneira, são recompensas inesperadas, desde que lidemos e não fujamos desses obstáculos.”

Aqui estão nove hábitos essenciais e práticas das pessoas mentalmente fortes que podem ajudá-lo a atravessar qualquer desafio ou dificuldade.

Elas veem as coisas objetivamente

Existe uma máxima na antiga filosofia do estoicismo: “Não há mau nem bom, apenas a percepção”, que mais tarde foi ecoada num verso famoso de Shakespeare: “Não há nada bom ou nada mau, mas o pensamento o faz assim”.

A maneira como percebemos uma situação tem um poder tremendo de nos ajudar ou nos prejudicar. Muitas vezes reagimos emocionalmente e projetamos julgamentos negativos em uma situação, quando na realidade a chave para superar um obstáculo é ver as coisas objetivamente.

“Você pode ter o melhor plano do mundo, mas, se não vir a situação claramente, não adianta nada”, diz Holiday.

Holiday estudou inúmeros exemplos de indivíduos ao longo da história capazes de lidar com obstáculos que, para nós, parecem insuperáveis, desde ser falsamente acusado de um triplo homicídio a ser intensamente discriminado por motivos de raça ou sexo.

Ele concluiu que a resistência mental depende de três coisas: percepção, ação e vontade.

“[A resistência mental depende de] algum tipo de estrutura filosófica que permita enxergar além das emoções ou das primeiras impressões causadas por determinada situação”, diz Holiday.

“Então, os elementos disso são 1) sua percepção: você consegue enxergar as coisas claramente e com equilíbrio? 2) você tem soluções ou ações criativas? E, finalmente, que tipo de determinação ou vontade você tem para lidar com a situação?”

Elas não se acham “no direito”

Todos nós merecemos a felicidade, mas não merecemos uma vida livre de obstáculos ou adversidades.

Agir como se esse fosse um direito – achar que devemos ter o que queremos a maior parte do tempo – dificulta a vida na hora de lidar com os desafios quando eles aparecem e nos pegam de surpresa.

Esse é um obstáculo especialmente comum para a Geração Y, de acordo com o especialista Paul Harvey, professor-assistente de administração da Universidade de New Hampshire, que observou que a geração do milênio tem “expectativas irreais e uma forte resistência em aceitar comentários negativos”.

“Vendeu-se para a Geração Y um certo jeito de pensar sobre o mundo”, concorda Holiday.

“Antigamente, as pessoas recebiam uma estrutura que não era só mais humilde, mas que também entendia como o mundo poderia ser imprevisível e inexplicável.”

Pessoas mentalmente fortes reconhecem que seus planos de vida, e a vida em si, podem sair dos trilhos a qualquer momento – e elas não perdem tempo se considerando vítimas do destino quando as coisas não acontecem como elas gostariam.

Elas mantêm a calma

Resistência mental não significa estar feliz o tempo todo. Talvez seja mais razoável pensar em algo como “manter a calma o tempo todo”, diz Holiday.

A estabilidade emocional e a capacidade de manter a cabeça fria é um bem importante na hora de lidar com situações desafiadoras. Felizmente, a estabilidade emocional tende a aumentar com a idade – e não é surpresa que fiquemos mais felizes como resultado disso.

Elas não aspiram à felicidade o tempo todo

Uma preocupação excessiva com a felicidade pode na verdade levar a uma atitude pouco saudável: emoções e experiências negativas.

Pessoas mentalmente fortes não tentam evitar emoções negativas – em vez disso, elas aceitam as emoções positivas e negativas e permitem que os diferentes sentimentos coexistam, um componente-chave da resiliência.

“Nós damos tanto valor ao otimismo, à felicidade e a todos esses traços positivos, eles mesmos abstrações, que somos pegos de surpresa e não conseguimos lidar com seus opostos”, diz Holiday.

“Se estivéssemos mais no meio do caminho as coisas seriam melhores. Tiraríamos vantagem do que acontece conosco porque haveria mais objetividade.”

O pesquisador australiano Hugh Mackay argumenta que nossa obsessão cultural com a felicidade pode ser perigosa e que, em vez de se preocupar em ser felizes, deveríamos na verdade nos preocupar em ser completos.

“A ideia de que tudo o que fazemos é buscar a felicidade me parece realmente perigosa e tem levado a uma doença contemporânea na sociedade ocidental, que é o medo da tristeza”, escreve Mackay em The Good Life.

“Deveríamos buscar a completude, e a tristeza é parte dela, assim como o são os desapontamentos, as frustrações e os fracassos; tudo o que nos faz ser o que somos. Felicidade, vitórias e conquistas são coisinhas boas que acontecem em nossas vidas, mas elas não nos ensinam muito.”

Elas são otimistas realistas

As pessoas mentalmente fortes estão acostumadas a se levantar depois de uma queda.

Em vez de ficarem aflitas e desesperadas, elas aproveitam a oportunidade para raciocinar e encontrar uma solução criativa para o problema.

Essas pessoas tendem a ser otimistas realistas – elas têm a esperança dos otimistas e a clareza dos pessimistas – o que lhes dá a motivação e o pensamento crítico exigido para obter as soluções criativas.

“Toda vez que [o otimista realista] está diante de uma questão, um desafio ou um problema, ele não vai dizer: “Não tenho escolha, esta é minha única opção”, diz a pesquisadora Sophia Chou ao LiveScience.

“Eles são criativos e terão um plano A, um plano B e um plano C.”

Elas vivem no presente

Estar presente – em vez de viver no passado ou ter expectativas futuras – permite ver as coisas como elas realmente são.

Mesmo que não meditem propriamente, as pessoas mentalmente fortes tendem a manter essa consciência e essa abordagem perante o mundo.

“Pode chamar como quiser, mas a ideia é que, se você se concentrar exclusivamente naquilo à sua frente, você não está trazendo nenhuma bagagem para a situação e está considerando só as variáveis que importam”, diz Holiday.

A ciência tem demonstrado que a meditação pode aumentar o poder do seu cérebro.

Praticar essa “conscientização” já foi ligado à estabilidade emocional, menos estresse e ansiedade e mais clareza mental.

Elas são persistentes na busca de seus objetivos

Todos já ouvimos histórias inspiradoras de pessoas incrivelmente bem-sucedidas que superaram dificuldades e fracassos para chegar lá.

Elas mostram uma das qualidades fundamentais das pessoas resilientes: perseverança ou, como coloca a psicóloga Angela Lee Duckworth, obstinação.

Em suas pesquisas com estudantes em diferentes ambientes educacionais, Duckworth descobriu que a obstinação é a principal razão do sucesso, mais que qualquer outra qualidade (QI, inteligência emocional, aparência, saúde física).

Ela também estudou professores e trabalhadores e diversos ambientes profissionais para determinar as razões do sucesso.

“Em todos esses diferentes contextos, um fator emergiu como segredo do sucesso, e não era a inteligência social, a aparência, a saúde física ou o QI. Era a obstinação”, disse Duckworth numa palestra no TED.

“A obstinação é paixão ou perseverança em nome de objetivos de longo prazo. Obstinação é ter resistência, é não abrir mão do futuro, dia após dia – não só por um dia ou por um mês, mas por anos – para transformar aquele futuro em realidade.”

Mas elas sabem quando é hora de abrir mão


Uma pessoa mentalmente forte pode dizer para si mesma: “Tentei de tudo e agora posso desistir”, diz Holiday.

Reconhecer que você controla somente suas ações, e não o resultado delas, é tão importante quanto perseverar. Aceitar este fato nos permite abrir mão das coisas que estão além de nosso alcance.

Há uma ideia no estoicismo, explica Holiday, chamada a “arte da aquiescência”, que é abrir o caminho para as coisas que você não pode mudar, tentando tirar o melhor da situação em vez de se afligir ou frustrar.

Precisamos de força, determinação e perseverança, mas nem sempre elas são a resposta que procuramos. As pessoas mentalmente fortes vivem de acordo com a Oração da Serenidade — elas mudam o que podem controlar, aceitam o que não podem controlar e sabem a diferença entre as duas situações.

“Às vezes a solução do problema é aceitá-lo e ser flexível o suficiente para contorná-lo, em vez de bater de frente com ele até que você quebre”, diz Holiday.

Elas amam suas vidas

Amor fati é uma expressão em latim que pode ser traduzida como “amar o destino”, um conceito derivado dos antigos filósofos estoicos gregos e romanos que reapareceu mais tarde na obra de Nietzsche.

Talvez esse seja o fator mais importante na força mental.

“A ideia é que você não tem apenas de tolerar as coisas que não pode controlar – elas podem ser uma benção”, diz Holiday. “Você pode encontrar a felicidade não apenas aceitando, mas abraçando as coisas que acontecem para você.”

Pessoas mentalmente fortes são gratas pelos obstáculos pelo simples fato que eles representam a própria vida.

Pouco antes de morrer, a escritora Jane Lotter, de Seattle, deixou esse conselho para sua família, num obituário que ela mesma escreveu.

Como disse Lotter, “Que você se lembre sempre de que os obstáculos no caminho não são obstáculos, eles SÃO o caminho.”

Fonte: Exame

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

É preciso ser resiliente!


Pra viver melhor


Pra viver melhor, não se preocupe, *se ocupe.* Ocupe seu tempo, ocupe seu espaço, ocupe sua mente. Não se desespere, *espere.* Espere a poeira baixar, espere o tempo passar, espere a raiva desmanchar. Não se indisponha, *disponha.* Disponha boas palavras, disponha boas vibrações, disponha sempre. Não se canse, *descanse.* Descanse sua mente, descanse suas pernas, descanse de tudo. Não menospreze, *preze.* Preze por qualidade, preze por valores, preze por virtudes. Não se incomode, *acomode.* Acomode seu corpo, acomode seu espirito, acomode sua vida. Não desconfie, *confie.* Confie no seu sexto sentido, confie em você, confie em Deus. Não se torture, *ature.* Ature com paciência, ature com resignação, ature com tolerância. Não pressione, *impressione.* Impressione pela humildade, impressione pela simplicidade, impressione pela elegância. Não crie discórdia, *crie concórdia.* Concórdia entre nações, concórdia entre pessoas, concórdia pessoal. Não maltrate, *trate bem.* Trate bem as pessoas, trate bem os animais, trate bem o planeta. Não se sobrecarregue, *recarregue.* Recarregue suas forças, recarregue sua coragem, recarregue sua esperança. Não atrapalhe, *trabalhe.* Trabalhe sua humanidade, trabalhe suas frustrações, trabalhe suas virtudes. Não conspire, *inspire.* Inspire pessoas, inspire talentos, inspire saúde. Não se apavore, *ore.* Ore a Deus! Somente assim viveremos dias melhores.

Texto de autoria de Bruno Pitanga, doutor em neuroimunologia; neurocientista, professor universitário e palestrante.

Tenha sempre em mente

A conscientização possibilita assumir o controle